terça-feira, 18 de junho de 2013

E que a gente não desista só porque ninguém acredita

Então fica assim: eu não vou no protesto amanhã porque meus pais, como tantos outros, infelizmente têm MEDO de me deixar participar da política do meu país em nome dos vândalos que sobressaíram nas reportagens da televisão, os policiais que usaram a violência, e todas as outras maneiras não pacíficas de se manifestar e construir um país decente.
O mais preocupante, porém, é que o segundo argumento deles é acreditar que protestos e manifestações não resolvem, e que gente honesta não muda a política.
Só fico triste pela falta de consciência política deles, e por estarem me privando da minha, mas está tudo certo, porque o protesto está acontecendo e eles vão engolir o "isso não vai dar em nada".
Que seja assim então, mas que muitas pessoas estejam lá por mim e por outros que, pelo motivo que for, não vão poder estar presentes. Que os outros pais não tenham medo de participar nem de deixar seus filhos participarem.
Eu sou brasileira com MUITO orgulho e MUITO amor, e acredito que a união faça a força! #MUDABRASIL

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Delírio

 Há um problema entre mim e as metas: eu esqueço delas.
 Se não esqueço ignoro porque a parte preguiçosa de mim não ta nem aí pra importância de eu aprender a administrar meu tempo, ou o quanto bater a meta de leitura seria mais proveitoso que passar horas a fio na internet.
 Há um serzinho dentro de mim, que ultimamente demonstrou desconhecer a importância de um foco. Meu sobrenome passou a ser "desânimo". Me sinto total e completamente inclinada ao nada. Não fazer nada, não pensar em nada, não ligar pra nada...
 Há é que ter paciência quando nem mesmo pras suas frivolidades essenciais (e isso tem bastante nexo sim senhor) sobram tempo. Sim, frivolidades, coisas inúteis de extrema importância para a pessoa quem vos fala. Aquelas coisinhas básicas e simples, que tomam um tempo danado, mas oferecem uma satisfação ainda maior como ler o dia todo e fazer anotações sobre os trechos queridos,organizar a estante de livros, ver os filmes do livro que leu, escrever, e ah, é claro, olhar pro teto. Não, esse ultimo não tem relação com o "fazer nada", esse olhar pro teto remete sua, de novo, interlocutora a pensar sobre como a vida é bem mais fatídica do que eu gostaria.
 É quase como um ciclo: se as suas preferências (frívolas ou não) estão em dia, existe uma maneira de fazer com que o que não é de sua preferência fique também.
 Ultimamente pareço uma criança desejando faz de conta no mundo real. E talvez seja bem isso mesmo.
 Acontece que, vez por outra, me acometem desejos quase inúteis (também) de viver com uma mistura inexplicável de livros. Como se a cada detalhe de uma página de um livro qualquer, na qual eu me encontro, pudesse então tornar-se real, e que a facilidade com que o tempo voa, em cada um deles, pudesse ser a mesma para mim também.
 Deixa pra lá, imaginação de gente que lê costuma ser muito fértil. Acho que finalmente consigo entender o porquê de insistir em escrever aqui.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Gettin' back

E "o bom filho à casa torna".
Voltei.
Apesar de estar relativamente triste pelo motivo que me fez voltar, fico feliz pelo motivo que (re)despertou minha sempre viva vontade de escrever.
Ao encontro de toda a minha falta de alguém com quem conversar, to numa fase para sentir orgulho: 1 livro por semana, início de novas amizades, decisões importantes (tais como passar a falar bonitinho, sem expressões chulas, ou vocabulário comum)... Assim como todo o "resto" de mim, meu dicionário precisa de palavras novas!
A minha situação nos estudos não está assim tão boa quanto eu gostaria, mas espero que eu consiga usar a pequena porção de otimismo que há em mim e redirecioná-la toda para isso. Porque é o que mais importa agora.
Cabeça cheia e coração vazio. Agenda lotada de deveres e provas e trabalhos e ahhh #desespero ... Preciso de férias!
Talvez eu faça como o Charlie, e tente resolver os males que me afligem escrevendo cartas para um amigo invisível...
Ou não.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Just have a good time

QUE. CALOR. É ESSE?
Fala sério camada de ozônio, eu sei que boa parte de você ainda sobrevive, vê se dá jeito! Com que direito você deixa o sol me atingir assim????????????
E por tocar no assunto pensar, quero deixar aqui a minha revolta para com o calendário escolar, que ainda não entendeu que em novembro o meu cérebro não quer mais ser usado pra matemática e física, e insiste em só terminar em dezembro.
Preciso deixar registrado também as maravilhas do DNJ no domingo (mesmo com as picadas de formiga e a vermelhidão que o sol deixou em mim), porque foi muito bom meeesmo.. e rezar sempre faz um bemmmmm né! hahaha
Corte e costura firme e forte, leitura funcionando, mesmo num ritmo lento, e até com o violão eu voltei.
Ah, e expandi a coleção de livros!
VIDA LINDA DE BONITA!



terça-feira, 9 de outubro de 2012

unbelievable


Esse título se deve a mim. Sim, se deve a minha pessoa e a minha mais recente capacidade praticada: a capacidade de se esconder atrás de leitura pra não pensar na vida.
Ah para, não é tão louco.
"Tome um porre de livros, e a ressaca será de cultura" e essa é a frase mais sábia e bem encaixada que poderia existir no momento.
Não se trata de fugir, se trata apenas do quanto eu não moro em Londres, numa cidade com uma
cafeteria cheia de pessoas que conversam baixo, onde eu vou encontrar o amor da minha vida num dia qualquer quando eu chegar lá pra tomar o meu rotineiro descafeinado e ler um bom livro.
AH! e se é pra falar de descafeinado, eu preciso mesmo lembrar que ontem eu tomei café oO o gosto nem é tão bom quanto parece. Mas eu vou tentar de novo.
E continuando com o quesito "descobertas",  descobri que felicidade é um estado. um momento.
não tem nada a ver com aquelas coisas de filme e do "para sempre", it doesn't exist.
To amarga de novo, melhor eu sair pra correr, beijofui.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

so... maybe you can change it

A regra é: não se acostume com o que não te faz feliz.
Rotina é um problema as vezes... você se adapta a um modo de vida que não se orgulha, e deixa a vida fluir, sem parar pra... repensar.
Sabe que.. o bom da vida são as mudanças? é, eu sei que é difícil se adaptar, e sei que no início a gente acaba sofrendo mas... Se você para pra pensar e tenta fazer as coisas diferentes é como se estivesse dando uma chance nova a si mesmo. E eu sinceramente acredito que isso é importante.
Pois bem, já que ninguém mais faz, eu aconselho a mim mesma:
BOOOOOOOOA NOITE, EU. seus dogmas de vida nova são:
1) animar-se todos os dias porque faltam menos de 2 meses pras férias, veja bem, MENOS de >>>2<<< meses
2) sorria mais e livremente, de verdade, com vontade; sorrisos de liberdade
3) não soque sua amiga perturbada, abrace-a toda vez que sentir vontade de sacudi-la
4) vá a Missa
5) volte a correr
6) PARE AGORA de comer besteiras constantemente
7) faça mais competições de cuspe (não é tão nojento na prática, deu pra me divertir tentando cuspir longe pra ganhar da migs)
8) ler mais mais mais e mais
9) pensar num jeito de ganhar padrinhos mágicos
10) não tem a décima.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

and ticking clocks

Sempre julguei fracas as pessoas que perdem a fé me meio a qualquer tribulação. É tão óbvio que Deus caminha conosco sempre, é tão claro, é tão... certo.
E de repente não.
Não gosto quando a vida me faz questionar minhas certezas... também não gosto da sensação de desapego, de desilusão, de nada me agradar, nada fazer meus olhos brilharem.
Não tenho feito nada pra me orgulhar, me sinto a cada dia menos motivada com os estudos e sinto minha vida mais estagnada que o crescimento do Brasil.
Existem fases que não parecem fases, parecem parte de você, parece que elas vão permanecer pra sempre na sua vida... um mal que sempre dura.
Ao mesmo tempo, uma pessoa sem fé é tão... incompleta. Infeliz. Incrédula.
Não é como se tivessem me tirado tudo. É só como se eu estivesse perdendo o essencial.
Tomar decisões é sempre tão chato! Eu acabo não fazendo o que o meu coração vibraria se eu fizesse. Acho que não combino com o "seja racional."